A verdadeira UMBANDA não sacrifica animais
Coloco em nosso blog, um tema que nós protetores de animais não admitimos em hipótese alguma que é o "Sacrifício de Animais" em alguns terreiros afros.
Ao ler o Livro "Tambores de Angola" trago para vocês, um trecho psicografado do espírito da preta velha "Vovó Catarina de Angola" que explica detalhadamente o mal e o atraso espiritual que causa para quem pratica este ato abominável:
No "Candomblé", quando uma pessoa quer ser um filho de santo, no período que o culto exige, é realizada a raspagem do cabelo para se fazer a
parte final. Apanha-se uma pedra, que nesses cultos é chamada de otá, por
processos normalmente conhecidos pelo pai ou pela mãe-de-santo.
A força
correspondente ao orixá é magnetizada nesse otá e na cabeça do filho-de-santo,
e, em alguns casos, é feita uma pequena abertura no alto da cabeça, mais ou
menos no lugar que corresponde ao chacra coronário. Aí é fixada a força do
santo ou orixá, que passa a ter domínio sobre quem se submete a ele.
Mas o que nem
todos sabem é que, quando se realiza a matança de animais e se derrama o sangue
sobre o otá, ou pedra sagrada dos Candomblés, atraem-se energias pesadas e
entidades primitivas que se alimentam desse energismo primário, como vampiros.
À medida que, mensalmente, se vão alimentando essas entidades com energias
animalizadas e fluido vital de animais sacrificados, vai-se criando um elo mais
forte entre o filho do orixá e essas forças astrais que se utilizam de tal
energia. Estreita-se o laço de união e a dependência entre ambos, criando-se
uma egrégora doentia, mórbida e de baixíssima vibração, que cada vez mais quer
ser atendida em seus pedidos grosseiros. Tem início aí a magia negra, com seus
rituais sombrios que têm feito muitas vítimas pelo mundo afora.
Mas o processo
não termina aí. Quando o tal filho-de-santo desencarna, encontra-se prisioneiro
dessas entidades que se manifestavam como santos ou orixás; passa a ser presa
deles nas regiões pantanosas do além túmulo.
Em processos
difíceis de descrever, inicia-se um intercâmbio doentio de energias entre os
dois, e -
posso lhe
afirmar - se não fosse pelos caboclos e pretos velhos, auxiliados pelos
guardiães na tarefa abençoada de resgatar esses filhos, dificilmente os pobres
se veriam livres da simbiose espiritual que lhes infelicita a existência deste
lado da vida. Às vezes por anos ou séculos, mantêm-se prisioneiros nas garras
de entidades perversas e atrasadas, que, quando encarnadas, alimentaram com o
sangue de animais inocentes e outras exigências esdrúxulas de espíritos que
deles se aproveitavam. Os pântanos dos subplanos astrais se encontram cheios de
criaturas que são vampirizadas por maltas de espíritos alimentados nos ebós e
despachos realizados
em matas,
cachoeiras e encruzilhadas da Terra. Choram amargamente ou têm seus túmulos
constantemente visitados e desrespeitados por essas entidades, com quem na vida
física compactuaram. Por aí você pode ter uma idéia do trabalho que os pretos
velhos e os caboclos da Umbanda têm para o resgate dessas almas infelizes. socorrer mais eficazmente esses irmãos sofredores.
- Mas será que tais pais e mães-de-santo não sabem do risco que correm
permanecendo nesse procedimento?
- Julgam-se donos da verdade e tentam se enganar ou a outros, que são
protegidos, que têm a cabeça ”feita” e, por isso mesmo, não receiam o que possa
lhes acontecer. Enganam-se redondamente. Só mais tarde, quando aportarem neste
lado da vida, é que verão a sua triste realidade e buscarão ajuda. Chorarão
amargamente.
Mas, quando lhes foram faladas verdades espirituais, por parte de um
simples preto velho ou caboclo da nossa Umbanda, julgaram ignorância ou falta
de preparo e continuaram envolvidos em seus sistemas de trabalho, até que a dor
abençoada os despertasse mais tarde para a situação real de suas almas.
- Você falou que algumas vezes os espíritos que se alimentaram do sangue
dos animais sacrificados continuam, após a morte desses pais e filhos-de-santo,
a sugar suas energias na sepultura. Como se dá isso?
- É claro que entidades venerandas e esclarecidas não precisam de sangue
e oferendas para realizarem suas tarefas espirituais. Portanto somente aqueles
que não se libertaram das situações grosseiras e do atavismo secular que os
mantêm ligados a essas energias primárias é que se sintonizam com tais
práticas. O filho, o pai ou a mãe-de-santo vão alimentando essa energia com
sacrifícios, bebidas e ebós, criando a dependência dessas entidades, que,
quando se vêem privadas do alimento ou do plasma do sangue do sacrifício, dos
despachos de onde tiravam os fluidos animalizados para satisfazerem-se, procurando
em local mais propício.
Quando desencarnam seus
alimentadores - seus filhos, como eram chamados -, essas entidades passam a
freqüentar sua sepultura e não raras vezes, permanecem ligados aos despojos
carnais em putrefação, quando são literalmente vampirizados por aqueles a quem
serviam em vida. São perseguidos então, e seus restos mortais passam a ser o
repasto dessas entidades que antes consideravam ”santos” ou ”escoras”. Na
verdade, trata-se do que erroneamente se chama de exus, mas que são na
realidade, quiumbas disfarçados, espíritos grosseiros e atrasados, ligados a
essas almas infelizes. A verdadeira UMBANDA, trabalha sim, com as forças dos Orixás, Pretos Velhos e Caboclos, entidades ligadas e enviadas por DEUS, que tem a missão de serem os nossos auxiliadores, no árduo caminho da LUZ MAIOR.
Sendo assim, devemos parar com a marginalização de uma religião, genuinamente brasileira, que só pratica o BEM e que deve ser respeitada e desmistificada deste ato tão cruel, que é o "Sacrifício de Animais"
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